Exames

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Fragmentos de tecido são processados e cortados em fatias muito finas e transparentes. Estas fatias são colocadas em lâminas de vidro e tratadas com corantes que permitem a visualização das suas características ao microscópio.

A biópsia é o ato de coleta de um ou mais fragmentos de um órgão (pele, mama, fígado etc.) para estudos no laboratório. Peças cirúrgicas são aquelas provenientes de procedimentos cirúrgicos mais complexos. Em ambos os casos, o material retirado do paciente deve ser submetido ao exame anátomo-patológico (histopatológico).

A técnica mais comum utiliza dois corantes: a hematoxilina, que tinge algumas estruturas em azul, e a eosina que tinge outras estruturas em vermelho. Muitos outros corantes podem ser usados, levando em consideração sua capacidade de reagir com substâncias específicas do tecido (muco, gordura, fibras elásticas etc.) ou mesmo de agentes infecciosos, como bactérias ou fungos.

Colorações especiais:

No INSTITUTO NEUMANN estão disponíveis vários métodos de coloração especial, dentre eles:

  • Alcian Blue pH 1 e pH 2.5
  • Fite-Faraco (tec. modificada de Ziehl-Neelsen)
  • Giemsa
  • PAS, PAS com diastase

Procedimentos de fixação e acondicionamento:

Para maior segurança, é essencial que o recipiente esteja identificado com o nome completo do paciente, além de estar com alguma outra identificação única do paciente (numérica, por exemplo). Não se deve refrigerar o tecido após colocação em meio fixador, e não ultrapassar 72horas. O material deve ser encaminhado para o INSTITUTO NEUMANN, no endereço de entrega de exames, o mais brevemente possível.

Biópsias: os tecidos ou biopsias coletadas devem ser acondicionados em frascos com boa vedação e imediatamente imersos em Formol (formaldeído a 10% sendo ideal tamponado) em volume superior ao tamanho do fragmento, evitando que o material grude na tampa e provoque artefatos que inviabilizem tecnicamente a análise. Colocar biópsias de topografias diferentes em frascos distintos.

Peças cirúrgicas: ressecções parciais ou totais de órgãos, neoplasias de grandes dimensões e produtos de amputação de membros devem ser fixadas em formol 10% logo após sua obtenção. O volume ideal de formol é a quantidade suficiente para envolver todo o material. Quando a peça for grande para se atingir uma proporção adequada de formol, providenciar transporte no mesmo dia para o laboratório para minimizar os efeitos da autólise. É importante que o material esteja adequadamente identificado com etiqueta contendo o nome do paciente, número do registro (se for o caso), designação da amostra e de sua topografia para evitar perdas, extravios. Não utilizar soro fisiológico para fixação.

Requisição: deve ser acondicionada em uma embalagem plástica à parte e, então, colocar junto às amostras. Esta etapa é importante para proteger as informações do pedido médico caso o conteúdo líquido do frasco/saco extravase.

Este é um exame no qual o patologista emite uma segunda opinião sobre um laudo anatomopatológico ou citopatológico já diagnosticado.

O médico requer que as lâminas sejam reavaliadas, seja porque os achados anatomopatológicos estão em discordância com os achados clínicos, seja porque a evolução clínica do paciente trouxe novas dúvidas ou até mesmo para confirmação do diagnóstico.

O ideal é que sempre o bloco de parafina também seja enviado, pois qualquer procedimento complementar como imuno-histoquímica poderá ser realizado.

Refere-se ao exame de material proveniente de punção aspirativa por agulha fina (punções de mama, tireoide etc.), de esfregaços obtidos por exfoliação (citologia cérvico-vaginal, conhecida como exame de Papanicolaou, anal e outras) ou de líquidos de cavidades corpóreas (cistos, pleura e peritônio).

Essas amostras podem ser recebidas na forma de esfregaços em lâminas de vidro ou em frascos contendo o líquido colhido. E Também chamado de citologia especial ou exame de líquidos.

Compreende a análise das células presentes nos fluidos e secreções orgânicas, como urina, escarro, líquido pleural, líquido ascítico, lavado broncoalveolar, líquor entre outros, proporcionando informes valiosos para confirmar ou afastar o diagnóstico de determinadas doenças.

Utilizada no diagnóstico diferencial de efusões (neoplásicas e infecciosas), em diversos sítios anatômicos. A citologia oncológica, embora não seja determinante, é uma análise inicial de grande valia na investigação de efusões patológicas.

O INSTITUTO NEUMANN dispõe de técnicos e equipamentos especialmente dedicados a esses exames, e de médicos patologistas com especial interesse em citopatologia, habilitados para aplicar eficientemente os critérios e classificações mais atuais em cada área.

Procedimentos de fixação e acondicionamento:

  • Esfregaços de PAAF (mama, tireoide e outros): são lâminas onde foram realizados esfregaços de líquidos retirados de punções. É recomendada a identificação do paciente e local da punção na extremidade fosca da lâmina para depois receber o material. É necessária a imediata fixação por imersão em álcool a 70% ou superior.
    Para maior segurança, é essencial que o recipiente esteja identificado com o nome completo do paciente, além da descrição do material e sua lateralidade. Os esfregaços (lâminas contendo o material a ser examinado) devem ser acondicionados em recipientes com paredes rígidas para evitar danos.
  • Raspados e escovados em geral: identificar no fosco da lâmina as iniciais do nome do paciente; dispor o esfregaço na lâmina e imergir
    imediatamente no álcool a 70%.
  • Líquidos: urina, lavado vesical, derrame pleural, líquido ascítico, líquido articular, lavado peritoneal, lavado brônquico, liquor, conteúdo cístico, etc. O material deve ser colocado em frascos hermeticamente fechados, devidamente rotulados, com volume igual de álcool a 70%. Neste material, também poderá ser realizado exame de cell-block.
  • Secreções: escarro, secreção nasal e outros. O material deve ser colocado em frascos hermeticamente fechados, devidamente rotulados, com
    volume igual de álcool a 70%.

Os líquidos em material fixador (álcool absoluto) devem ser acondicionados em recipientes com tamanho adequado. Para maior segurança, é essencial que o recipiente esteja identificado com o nome completo do paciente, além de estar com alguma outra identificação única do paciente (numérica, por exemplo).

Não se deve refrigerar após colocação em meio fixador. Os esfregaços (lâminas contendo o material a ser examinado) devem ser acondicionados em recipientes com paredes rígidas para evitar danos. Se houver mais do que um local de coleta, identificar os frascos e referir a que local exato corresponde cada frasco. Não se deve refrigerar após colocação em meio fixador. Os líquidos não-fixados devem ser refrigerados, mas não podem ser congelados.

Todas as amostras precisam ser encaminhadas ao INSTITUTO NEUMANN, no endereço de entrega de exames, o mais brevemente possível.

Metodologia

O material coletado na punção aspirativa (PAAF) para análise citológica poderá ser enviado em esfregaços e/ou líquidos.

Realizamos um bloco citológico sempre que há material suficiente. O bloco citológico (Cell-Block) consiste na inclusão em parafina de qualquer precipitado obtido por centrifugação de escarro ou líquidos, seguindo-se de cortes histológicos.

As colorações utilizadas de rotina são Papanicolaou, Giemsa e Hematoxilina-eosina.

Baseia-se na característica de anticorpos purificados se ligarem com especificidade aos seus alvos (antígenos). Esses anticorpos podem ser usados para demonstrar esses antígenos nos tecidos.

Refere-se ao processo de localizar antígenos (e.g. proteínas) em tecidos, explorando o princípio da ligação específica de anticorpos a antígenos no tecido biológico.

A técnica imunohistoquímica se baseia numa reação antígeno-anticorpo. Para identificação de uma proteína (antígeno) específica, um determinado anticorpo reconhecerá um determinado antígeno.

O anticorpo primário liga-se ao antígeno específico, que por sua vez é reconhecido por um anticorpo secundário ao qual se liga um complexo enzimático (complexo avidina-biotina-cromógeno) ou polímero com amplificação. A substância cromogênica, em geral a diaminobenzidina, confere à reação positiva uma coloração acastanhada.

Algumas células têm moléculas que funcionam como “assinaturas” de sua origem, o que permite diferenciá-las. Isso pode ajudar, muitas vezes, na determinação da origem de um tumor. Além disso, em diversos tumores, como no câncer de mama, o médico patologista pode verificar a presença de receptores de hormônio nas células do tumor, sua intensidade e frequência. Essa informação é muito importante para determinar o comportamento do tumor e o melhor tratamento.

Existem muitos outros usos da imunoistoquímica, tanto para procurar por moléculas que podem ser usadas como alvo da terapia, quanto aquelas que estão associadas ao comportamento daquele tumor (prognóstico) ou ainda para diagnóstico de tipos diferentes de tumor, em diversos órgãos. Os nossos médicos patologistas foram treinados para a interpretação desses resultados em centros de excelência.

  • Pesquisa de proficiência das proteínas de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2)
  • Pesquisa de expressão de NTRK
  • Pesquisa de expressão de PD-L1
  • Imunofenotipagem de linfomas e leucemias
  • Determinação de sítio primário de carcinomas de origem desconhecida
  • Imunofenotipagem de sarcomas / tumores fusocelulares
  • Detecção de micrometástases e células neoplásicas isoladas de carcinomas e melanoma em linfonodos sentinela
  • Pesquisa de invasão da derme e espessura (Breslow) de melanomas finos com infiltrado inflamatório associado
  • Pesquisa de células basais em lesões de próstata
  • Painel prognóstico / preditivo de carcinomas da mama
  • Pesquisa de células mioepiteliais em lesões de mama
  • Pesquisa de melanócitos em lesões suspeitas de vitiligo
  • Pesquisa da hiperexpressão de HER-2 (carcinomas de mama e estômago)
  • Diagnóstico diferencial entra mesotelioma e adenocarcinoma
  • Diagnóstico de GIST
  • Tumores de sistema nervoso central
  • Neoplasias de células germinativas
  • Tumores de células pequenas redondas e azuis
  • Neoplasias pouco diferenciadas de origem indeterminada
  • Identificação de microorganismos (micobactérias, Hespes vírus, EBV, CMV, HHV-8)

Procedimento de coleta:

O exame de imunoistoquímica é realizado em tecido fixado e processado para histopatologia convencional (veja detalhes acima), ou em preparados citológicos. Nos dois casos, a garantia de que o material foi bem acondicionado e manuseado é essencial para que os resultados sejam mais confiáveis e precisos.

No INSTITUTO NEUMANN, realizamos exames de imunoistoquímica, através da terceirização com nossos parceiros (APC –Apoio em Patologia Cirurgica), em casos originalmente estudados em nosso laboratório, ou em material cujo exame histopatológico ou citológico tenha sido realizado em outro laboratório. Neste último caso, o material deve ser trazido ao nosso endereço. A amostra não precisa ser refrigerada, ela deve ser acondicionada em recipientes com paredes rígidas para evitar possíveis danos.

A hibridação in situ é um método que permite identificar o locus cromossómico onde se localiza uma determinada sequência de DNA previamente clonada. Este método tem como princípio a complementaridade das bases que reage a organização de DNA.

Esta técnica é utilizada para a detecção de vírus (ex: diversos tipos de HPV e Epstein Barr Vírus) e de outros agentes infecciosos em tecidos suspeitos de infecção, além de cromossomos e produtos da síntese celular.

O vírus do papiloma humano (HPV) é o principal responsável pelo desenvolvimento de verrugas genitais e está fortemente associado ao desenvolvimento de câncer de colo uterino, bem como de outras regiões, como boca, laringe, vagina, vulva e ânus.

Por vezes, a informação do tipo de HPV pode determinar o risco de evolução de uma lesão. Em outras, a esta pesquisa pode ser necessária para confirmação de um diagnóstico ou para determinação da agressividade de alguns tipos de tumores.

Procedimento de coleta:

A hibridização in situ é realizada em tecido fixado e processado para histopatologia convencional (veja detalhes em exame histopatológico convencional). É essencial se certificar de que o material foi bem acondicionado e manuseado desde a sua coleta inicial, para que os resultados sejam mais confiáveis e precisos.

Este exame pode ser realizado em casos originalmente estudados em nosso laboratório, ou em material cujo exame histopatológico tenha sido realizado em outro laboratório. E então encaminhamos através da terceirização, deste serviço, com um dos nossos parceiros (APC –Apoio em Patologia Cirúrgica).

Neste último caso, o material deve ser trazido ao INSTITUTO NEUMANN no endereço para entrega de amostras. Ele deve ser acondicionado em recipientes de paredes rígidas para evitar danos e não deve ser refrigerado.

O gene HER2 (ERBB2) está amplificado em até 25% dos cânceres de mama. A análise deste gene e de seu produto é parte crucial na determinação do prognóstico e do melhor tratamento para pacientes com este tipo de neoplasia. Outros tumores (estômago, pulmão, ovário, etc.) também podem exibir alterações similares.

As pesquisas de amplificação do gene HER2 e de expressão da proteína HER2 são realizadas em amostras fixadas em formol e processadas pelos métodos histológicos tradicionais.

De acordo com a recomendação conjunta do Colégio Americano de Patologia e da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (CAP/ASCO), todos os casos de câncer de mama devem ser testados quanto à expressão da proteína HER2 por método imunoistoquímico. O resultado pode ser negativo (escores 0-1), equívoco (escore 2+) ou positivo (escore 3+). Nos casos com avaliação equívoca (escore 2+) deve-se fazer a pesquisa de amplificação do gene HER2.

Procedimento de coleta:

Orientações práticas para a realização do exame de CISH para pesquisa de amplificação do gene HER2 no IMAGEPAT:

Em casos cujo diagnóstico inicial tenha sido realizado em outro serviço, encaminhar ao INSTITUTO NEUMANN blocos de parafina e lâminas correspondentes. Nesta situação, é importante adicionar à solicitação médica a realização de exame Imunoistoquímico para HER2. E então encaminhamos através da terceirização, deste serviço, com um dos nossos parceiros (APC –Apoio em Patologia Cirúrgica)

Baseia-se na característica de anticorpos purificados se ligarem com especificidade aos seus alvos (antígenos). Esses anticorpos podem ser usados para pesquisar a presença de anticorpos ou moléculas chamadas de “complemento” em lesões de pele. Esses anticorpos são ligados a substâncias que se tornam fluorescentes quando examinadas em um microscópio especial para este fim. Essa técnica é muito importante porque pode determinar o diagnóstico, especialmente de lesões bolhosas imunomediadas de pele e vasculites)

Procedimento de coleta:

O exame de imunofluorescência é realizado em tecido fixado em meio de Michel. O material não pode ser congelado, pois isso poderá danificá-lo permanentemente.

Para maior segurança, é essencial que o recipiente, além de identificado com o nome completo do paciente, esteja com outra identificação (RG ou CPF, por exemplo).

É essencial contato prévio com o INSTITUTO NEUMANN para correto tratamento e encaminhamento destas amostras, para DIAGNOSE, laboratório de anatomia patológica e citologia em Brasília.

A amostra destinada ao exame de imunofluorescência deve ser imersa diretamente na solução de Michel (meio de transporte), sem passar por outros fixadores antes. O frasco com a amostra deve ser conservado em temperatura ambiente.

  • Obter no mínimo duas amostras (dois fragmentos).
  • Colocar uma 1ª amostra em formol a 10% para exame de Microscopia Óptica.
  • Colocar a 2ª amostra na solução de Michel para Imunofluorescência direta (esta amostra não pode ser imersa no fixador formol).

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Diagnose - Anatomia Patológica e Citologia